sábado, 1 de novembro de 2014

07/11 - Formação e apresentação livro ESPOSOS E SANTOS, DEZ PERFIS DE SANTIDADE CONJUGAL

Da Introdução, Livro " Esposos e Santos, dez perfis de santidade conjugal", a apresentar no dia 7 de Novembro as 21.30 na Igreja do Seixal pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar e Editora Paulinas.
 
"O esforço comum de conquista da santidade que Maria Beltrame Quattrocchi descrevia como uma «formação do tecido maravilhoso que resulta do conjunto dos dois» torna sólida, indissolúvel, a «unidade dos dois». A atual crise do matrimónio não pode ser resolvida pelas efémeras teorias das breves «curas», propostas pelos psicoterapeutas os pelos sociólogos, mas deve ser superada pelos próprios esposos, graças à sua profunda ligação a Deus que é Eterno Amor e deseja acolher na sua casa os seres humanos que se amam. A partir do momento da celebração do sacramento do matrimónio – mais que nunca e mais que em qualquer outro lugar – o amor humano está indissoluvelmente ligado ao Amor de Deus. Não se pode amar cada vez mais o cônjuge sem amar casa vez mais a Deus e vice-versa. Os esposos cristãos não se contentam com a felicidade corporal, para eles é natural aspirar à felicidade eterna. O verdadeiro amor ao outro exprime-se no desejo comum de santidade, porque é ela que assegura que, no futuro, os dois estarão juntos por toda a eternidade.
 Quando a Beata Maria Beltrame Quattrocchi, durante uma doença, tinha o pressentimento da morte próxima, escrevia numa carta ao marido: «Sempre te apoiarei, te confortarei, te defenderei das insídias do inimigo. […] Eu mesma, da terra ou do céu te apresentarei a Deus como algo de meu e Ele te ajudará sempre não por mim, mas porque já tudo o [que é] meu é inteiramente, totalmente de Jesus».
Também  Maria Beltrame Quattrocchi desejou a continuação da comunhão matrimonial descrevendo-a como a continuação da comunhão matrimonial, descrevendo-a como a recomposição do tecido que se tinha rompido depois da morte do seu Luigi. A Igreja, ao beatificar dois esposos, traz à plena luz esta nova forma de unidade dos dois que continua na communio sanctorum.
O fio condutor das histórias dos santos esposos que apresentamos é um grande, forte e imutável amor recíproco não fechado numa satisfação sentimental de contentar-se com um feliz «hoje», mas sempre em tensão para o aperfeiçoamento, para um «amanhã» melhor, um amanhã que prossegue na eternidade."

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