sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Alerta grave para esta noite, perigo de morte para quem se deixar enganar.

Recebi ontem à noite este artigo interessante que acabei de traduzir, peço desculpa por alguma palavra menos bem traduzida mas a ideia é alertar e o tempo foi curto.

Além disso hoje é noite de oração, confissões, Adoração, catequese e Santa Missa à meia noite na Igreja do Seixal, com que iniciamos os Cinco primeiros Sábados e Consagração a Nossa Senhora. 

Vinde Adoremos o Senhor Jesus por Maria! 

Unidos em oração na comunhão se todos os santos, pe.marco.



"Halloween,exaltação do horror, do macabro e do demoníaco"
Pe. Francesco Bamonte, presidente da Associação Internacional de Exorcistas ( tradução do italiano,Pe. Marco Luís)
"No presente mês de Outubro no qual nos encontramos, desde há algumas décadas tornou-se um tempo de frenética preparação da noite de 31 de Outubro e 1 de Novembro, que para muitos não é mais a noite de todos os santos, mas tornou-se a noite de Halloween. Esta prática é uma moda, infelizmente também habitual na nossa cultura cristã, sobretudo através da instrumentalização pela internet, jornais e de todos os mass media, que tendem a divulgá-la. As montras das pastelarias são enfeitadas à maneira do Halloween, os negócios dos jogadores, as revistas para a juventude, os sítios da internet chamam continuamente a atenção da sociedade para o Halloween; até mesmo as escolas são enfeitadas com fantasmas, cabeças de abóboras e máscaras monstruosas que constituem uma verdadeira exaltação do macabro. Tendo em conta essa noite produzem-se roupas de bruxas, fantasmas, demónios, dráculas, esqueletos, monstros sanguinários e naquela noite organizam-se também manifestações voluntariamente e gravemente ofensivas no âmbito da nossa fé cristã. Como por exemplo o que sucedeu numa grande discoteca em Roma, onde na noite de Halloween foi exibido um boneco que representa o sacerdote, preso pelos pés, com a cabeça para baixo.
Não é só o objectivo comercial latente desta festa mas é também e sobretudo objectivo de influenciar a opinião pública, em particular das crianças, dos adolescentes e jovens, a familiarizarem-se com a mentalidade oculta e mágica, estranha e hostil à cultura cristã ( com a desculpa tantas vezes de aprofundar o conhecimento da cultura celtica). Enquanto assistimos à tentativa recorrente de eliminar os crucifixos dos lugares públicos e por altura do Natal, também a proibição de colocação de presépios e de representar a mensagem espiritual de Natal nas escolas, sendo que nas mesmas escolas promove-se a festa de Halloween, que é a exaltação da realidade espiritual maléfica, isto é de todas aquelas formas que incarnam o mal, a morte, o medo, o macabro, o demoníaco. Na noite de Halloween além disso regista-se um incremento impressionante das práticas de ocultismo e de todos os rituais satânicos, sendo que aquela noite corresponde, segundo o calendário das bruxas, à vigília no campo satânico na qual se desenvolve o ritual de iniciação e de consagração a satanás no decurso de um processo próprio.
É assim o Halloween, na vez de promover os valores, as atitudes e comportamentos morais e espirituais que edificam a personalidade dos jovens e por consequência da sociedade de amanhã, propõe o que não constrói mas destrói, que não eleva mas embrutece a criatura humana, feita à imagem e semelhança de Deus, criada para conhecer, amar e servir a Deus.
São bem vindos na noite de 31 de Outubro para 1 de Novembro as vigílias de oração em tantas igrejas, as festas cristãs alternativas com a participação de grupos e cantores de música cristã contemporânea, as procissões do santos e as reproduções teatrais da vida dos santos , o convívio para os jovens e as suas famílias na igrejas, com jogos inspirados na sã tradição e jantar para todos, que assim se vão defendendo, substituindo a aberrante exaltação e celebração do horrível proposto no Halloween."

domingo, 26 de outubro de 2014

Horário Solenidade Todos os Santos e comemoração de Todos os Fiéis Defundos

 Solenidade de Todos os Santos
1 de novembro
 

"Deus eterno e omnipotente, que nos concedeis a graça de honrar numa única solenidade os méritos de Todos os Santos, dignai-Vos derramar sobre nós, em atenção a tão numerosos intercessores, a desejada abundância da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor"


  • 19.00 (dia 31/10)       - Missa Vespertina Todos os Santos

  • 00.00, 10.00 e 12.00  - Missa

 

Dia de Fiéis Defuntos
2 de novembro
 

"Senhor ouvi propício as nossas orações, para que ao confessarmos a fé na  ressurreição de vosso Filho, se confirme em nós a feliz esperança de ressuscitarmos um dia para vida gloriosa, juntamente com todos os nossos irmãos defuntos. Por nosso Senhor"


  • 18.00 (dia 01/10)        - Missa Vespertina Fiéis Defuntos 

  • 10.00 e 12.00              - Missa

  • 16.15                          - Terço no Cemitério
  • 17.00                         - Missa no Cemitério
    


domingo, 19 de outubro de 2014

Mensagem final do Sínodo é publicada

2014-10-18 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Os Padres Sinodais aprovaram, no decorrer da 14ª Congregação Geral na manhã deste sábado, a mensagem final da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre o tema “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”. O documento conclusivo do Sínodo - Relatio Synodi - será divulgado posteriormente enquanto o documento final será provavelmente publicado na forma de uma Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco, em 2015, após o Sínodo Ordinário.

Abaixo, a íntegra da mensagem:

Nós, Padres Sinodais reunidos em Roma junto ao Santo Padre na Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, nos dirigimos a todas as famílias dos diversos continentes e, em particular, àquelas que seguem Cristo Caminho, Verdade e Vida. Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor.

Também nós, pastores da Igreja, nascemos e crescemos em uma família com as mais diversas histórias e acontecimentos. Como sacerdotes e bispos, encontramos e vivemos ao lado de famílias que nos narraram em palavras e nos mostraram em atos uma longa série de esplendores mas também de cansaços.

A própria preparação desta assembleia sinodal, a partir das respostas ao questionário enviado às Igrejas do mundo inteiro, nos permitiu escutar a voz de tantas experiências familiares. O nosso diálogo nos dias do Sínodo nos enriqueceu reciprocamente, ajudando-nos a olhar toda a realidade viva e complexa em que as famílias vivem. A vocês, apresentamos as palavras de Cristo: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Como costumava fazer durante os seus percursos ao longo das estradas da Terra Santa, entrando nas casas dos povoados, Jesus continua a passar também hoje pelos caminhos das nossas cidades. Nas vossas casas se experimentam luzes e sombras, desafios exaltantes mas, às vezes, também provações dramáticas. A escuridão se faz ainda mais densa até se tornar trevas, quando se insinuam no coração da família o mal e o pecado.

Existe, antes de tudo, os grandes desafios da fidelidade no amor conjugal, do enfraquecimento da fé e dos valores, do individualismo, do empobrecimento das relações, do stress, de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Se assiste, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente, em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim, origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas para a escolha cristã.

Entre estes desafios queremos evocar também o cansaço da própria existência. Pensemos ao sofrimento que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida. É admirável a fidelidade generosa de muitas famílias que vivem estas provações com coragem, fé e amor, considerando-as não como alguma coisa que é arrancada ou infligida, mas como alguma coisa que é doada a eles e que eles doam, vendo Cristo sofredor naquelas carnes doentes.

Pensemos às dificuldades econômicas causadas por sistemas perversos, pelo “fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano” (Evangelii Gaudium 55), que humilha a dignidade das pessoas. Pensemos ao pai ou à mãe desempregados, impotentes diante das necessidades também primárias de suas famílias, e aos jovens que se encontram diante de dias vazios e sem expectativas, e que podem tornar-se presa dos desvios na droga e na criminalidade.

Pensemos também na multidão das famílias pobres, àquelas que se agarram em um barco para atingir uma meta de sobrevivência, às famílias refugiadas que sem esperança migram nos desertos, àquelas perseguidas simplesmente pela sua fé e pelos seus valores espirituais e humanos, àquelas atingidas pela brutalidade das guerras e das opressões. Pensemos também às mulheres que sofrem violência e são submetidas à exploração, ao tráfico de pessoas, às crianças e jovens vítimas de abusos até mesmo por parte daqueles que deveriam protegê-las e fazê-las crescer na confiança e aos membros de tantas famílias humilhadas e em dificuldade. “A cultura do bem-estar anestesia-nos e (...) todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma alguma” (Evangelii Gaudium54). Fazemos apelo aos governos e às organizações internacionais para promoverem os direitos da família para o bem comum.

Cristo quis que a sua Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir ninguém. Somos, por isso, agradecidos aos pastores, fiéis e comunidades prontos a acompanhar e a assumir as dilacerações interiores e sociais dos casais e das famílias.

Existe, contudo, também a luz que de noite resplandece atrás das janelas nas casas das cidades, nas modestas residências de periferia ou nos povoados e até mesmos nas cabanas: ela brilha e aquece os corpos e almas. Esta luz, na vida nupcial dos cônjuges, se acende com o encontro: é um dom, uma graça que se expressa – como diz o Livro do Gênesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante o outro, em uma “ajuda correspondente”, isto é, igual e recíproca. O amor do homem e da mulher nos ensina que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo. É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua...eu sou do meu amado e meu amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).

Para que este encontro seja autêntico, o itinerário inicia com o noivado, tempo de espera e de preparação. Realiza-se em plenitude no Sacramento onde Deus coloca o seu selo, a sua presença e a sua graça. Este caminho conhece também a sexualidade, a ternura, e a beleza, que perduram também além do vigor e do frescor juvenil. O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel persiste, apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres mais belos, embora seja também o mais comum.

Este amor se difunde por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas também dom da vida divina no Batismo, educação e catequese dos filhos. É também capacidade de oferecer vida, afeto, valores, uma experiência possível também a quem não pode gerar. As famílias que vivem esta aventura luminosa tornam-se um testemunho para todos, em particular para os jovens.

Durante este caminho, que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus. A família de Deus experimenta isto no afeto e no diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Depois vive isto ao escutar juntos a Palavra de Deus e na oração comum, um pequeno oásis do espírito a ser criado em qualquer momento a cada dia. Existem, portanto, o empenho cotidiano na educação à fé e à vida boa e bonita do Evangelho, à santidade. Esta tarefa é, frequentemente, partilhada e exercida com grande afeto e dedicação também pelos avôs e avós. Assim, a família se apresenta como autêntica Igreja doméstica, que se alarga à família das famílias que é a comunidade eclesial. Os cônjuges cristãos são, após, chamados a tornarem-se mestres na fé e no amor também para os jovens casais.

O vértice que reúne e sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eucaristia dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor. Ele se doa a todos nós, peregrinos na história em direção à meta do encontro último quando “Cristo será tudo em todos” (Col 3,11). Por isto, na primeira etapa do nosso caminho sinodal, refletimos sobre o acompanhamento pastoral e sobre o acesso aos sacramentos pelos divorciados recasados.

Nós, Padres Sinodais, vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo Sínodo. Em vocês se confirma a presença da família de Jesus, Maria e José na sua modesta casa. Também nós, unindo-nos à Família de Nazaré, elevamos ao Pai de todos a nossa invocação pelas famílias da terra:

Senhor, doa a todas as famílias a presença de esposos fortes e sábios,
que sejam vertente de uma família livre e unida.

Senhor, doa aos pais a possibilidade de ter uma casa onde viver em paz com a família.

Senhor, doa aos filhos a possibilidade de serem signo de confiança e aos jovens a coragem do compromisso estável e fiel.

Senhor, doa a todos a possibilidade de ganhar o pão com as suas próprias mãos, de provar a serenidade do espírito e de manter viva a chama da fé mesmo na escuridão.

Senhor, doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credível, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia.

O Cardeal Raymundo Damasceno de Assis, um dos relatores-presidente do Sínodo, comentou a redação da mensagem final durante uma coletiva de imprensa no final da manhã deste sábado, na Sala de Imprensa da Santa Sé.

sábado, 18 de outubro de 2014

Paulo VI: Patriarca de Lisboa realça figura decisiva para a configuração atual da Igreja

D. Manuel Clemente vai estar este domingo na cerimónia de beatificação do Papa italiano


Lisboa, 17 out 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa afirmou que a beatificação do Papa Paulo VI, marcada para este domingo, vai consagrar uma “grande figura” da história mundial, decisiva para a configuração atual da Igreja Católica.
 
Em entrevista à Agência ECCLESIA, D. Manuel Clemente destaca a intervenção do Papa italiano no Concílio Vaticano II (1962-1965) e a forma como promoveu “a sua aplicação na liturgia, na vida da Igreja, na relação como o mundo” e com uma sociedade “em mudança”.
 
Vivia-se então “a geração do pós-guerra, em que as certezas tradicionais eram postas em causa por todo o lado” e “mesmo num certo de modo de viver da Igreja até aí, tudo abanava”.
Foi nesta conjuntura que Paulo VI conseguiu dar andamento aos propósitos do Concílio, na esteira de São João XXIII.
 
“O Concílio parte do coração generoso, do espirito largo de João XXIII, mas depois quem o sistematiza à volta da temática da Igreja, o que é que ela é a partir de Deus, o que ela é para o mundo, isto é ideia de Paulo VI”, frisa o patriarca de Lisboa.
 
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) está em Roma a participar no Sínodo dos Bispos sobre a Família e vai marcar presença, este domingo, na cerimónia de beatificação de Paulo VI, em que participará também D. António de Sousa Braga, bispo de Angra, que foi ordenado padre pelo Papa italiano.
 
D. Manuel Clemente recorda ainda um homem que viveu “um tempo trágico quer a nível eclesial quer mundial e pessoal”.
 
No plano da Igreja, apesar do Concílio ter trazido um novo fôlego acarretou também diversas convulsões, pois “muitas expectativas postas à volta da sua convocação depois não se viram correspondidas”, o que causou “muitos abandonos da vida sacerdotal e religiosa”, lembra o patriarca.
 
Ainda assim, o Papa italiano conseguiu “manter o essencial de tudo quanto vinha de trás, de positivo” e nunca deixou de “amar a Igreja”.
 
Daí que São João Paulo II o tenha classificado como “um homem cansado pelo amor, de tanto amar uma Igreja que depois nem sempre singrava conforme as expetativas”, frisa D. Manuel Clemente.
O presidente da CEP sublinha ainda a importância e atualidade dos documentos deixados por Paulo VI.
 
A exortação apostólica “O anúncio do Evangelho” (Evangelii Nuntiandi), deixada no rescaldo do Sínodo dos Bispos de 1974, “é um documento que o Papa Francisco agora toma com ambas as mãos”, como modelo da forma como deve ser encarada hoje “a missão como anúncio de Jesus Cristo”, aponta o patriarca de Lisboa.
 
Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini nasceu a 26 de setembro de 1897 na Lombardia, Itália, e foi ordenado padre em 1920, tendo entrado ao serviço diplomático da Santa Sé.
Nomeado arcebispo de Milão em 1953, foi criado cardeal em dezembro de 1958, por João XXIII, a quem viria a suceder, cinco anos depois, já com o Concílio Vaticano II (1962-1965) em andamento, tendo-lhe dado continuidade.
 
Entre 1964 e 1970, Paulo VI fez nove viagens internacionais, as primeiras de um Papa moderno, incluindo a passagem por Fátima a 13 de maio de 1967, e discursou na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, a 4 de outubro de 1965.
 
O Papa italiano escreveu sete encíclicas, entre as quais a ‘Humanae vitae’ (1968), sobre a regulação da natalidade, e a ‘Populorum progressio’ (1967), sobre o desenvolvimento dos povos.
Paulo VI morreu no dia 6 de agosto de 1978.
 

PR/JCP/OC

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Peregrinação diocesana a Fátima: D. Gilberto escreve a todos os diocesanos


Diocese de Setúbal
 
Carta de D. Gilberto a todos os diocesanos
A propósito da próxima peregrinação diocesana ao Santuário de Fátima
 
 
Caros Diocesanos

 
No dia 25 de Outubro a nossa Diocese peregrina, de novo, à Cova da Iria, para se encontrar com Nossa Senhora que, ali, nos chama à alegria da conversão ao seu Divino Filho.
Vamos muitas vezes a Fátima. Algumas em peregrinação a pé. E sentimo-nos felizes por peregrinar a este santuário. Mas esta peregrinação é especial.
 
É especial porque é o grande arranque deste ano preparatório da celebração do quadragésimo aniversário da nossa Diocese que vai de 16 de Julho (data da sua criação) a 26 de Outubro (data da ordenação do primeiro Bispo, D. Manuel Martins). Por isso, damos à nossa peregrinação o mesmo lema do ano pastoral: “Setúbal, com Maria, alegra-te e evangeliza.”. É graça podermos, no início deste ano pastoral, peregrinar a Fátima para pedir a Nossa Senhora que nos ensine o segredo da verdadeira alegria e do entusiasmo de evangelizar toda a gente: e há muita gente à espera. É graça mergulharmos de novo na espiritualidade mariana, que nos prepara para sermos discípulos missionários e para sermos alma da cultura e da sociedade!
 
É especial porque precede a visita da imagem da Virgem Peregrina à nossa Diocese de 26 de Outubro de 2015 a 8 de Novembro de 2015, inserida na visita de imagem peregrina às Dioceses do país como preparação do centenário das aparições. Vamos dizer a Nossa Senhora que a esperamos nas nossas terras em 2015 e que tudo faremos para que ela seja bem acolhida em cada um de nós, em cada paróquia, em cada família e em cada instituição.
 
É especial, ainda, porque acontece no arco do Sínodo sobre a Família com início neste Outubro e termo em Outubro de 2015. A família é um dom inestimável. Urge redescobrir, valorizar e cultivar a família, se queremos mudar a sociedade. Neste contexto, desafio as famílias a participar na peregrinação para se consagrarem a Nossa Senhora, para pedirem pelas famílias da Diocese e para encontrarem a sabedoria e a fortaleza de mostrar aos jovens a beleza do sacramento do matrimónio e a graça que é o nascimento duma criança para ela mesma e para toda a sociedade.
 
É especial porque queremos pedir a Nossa Senhora que nos ensine a cuidar dos que caíram no desemprego, dos que vivem em condições inadmissíveis de pobreza, dos doentes e das pessoas que vivem em solidão; que nos ensine a mostrar Jesus aos nossos queridos jovens.
 
Uma peregrinação é hora de graça. Mobilizemo-nos para estar presentes. Ajudemos as crianças, os idosos e os doentes a participar ao menos de forma espiritual. Ninguém fique 'em casa'. Peço a indispensável colaboração de cada diocesano – sobretudo do clero e dos responsáveis dos serviços, obras e movimentos – para que a Peregrinação envolva a todos no encanto e na alegria do Amor de Deus.
Para que o nosso clero possa estar presente, nesse dia, não haverá celebrações nas paróquias a não ser a partir das 21 horas.
 
Até lá, cresçamos todos no desejo e na alegria de, em Fátima, nos deixarmos envolver pelo amor de Deus, como a Jacinta e o Francisco. Comecemos, desde já, a pensar no encontro com a Mãe do Céu, a desejá-lo, a prepará-lo no íntimo do coração e nos nossos grupos e com a recitação do terço do Rosário sempre oportuno mas muito mais neste mês do Rosário.
Rezando por vós, saúdo-vos com estima no Senhor e confio-me à vossa oração.
 
Festa do Rosário, 7 de Outubro 2014
+ Gilberto, Bispo de Setúbal