sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Santo Natal 2015

 
SANTO NATAL
 
" E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós; e nós  vimos a sua glória, glória como de Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade"

(Jo 1,14)
 
 
 
 
 
 "Hoje, caríssimos irmãos, nasceu o nosso Salvador. Alegremo-nos. Não  pode haver tristeza no dia em que nasceu a vida, uma vida que destrói o temor da morte e nos infunde a alegria da eternidade prometida."
 
S. Leão Magno, Papa


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Tempo de Natal na Paroquia do Seixal


24 Dezembro




19:00 - Missa Vespertina
00.00 - Missa do Galo

 
25 Dezembro - Natal do Senhor
 
10.00 - Missa
12.00 - Missa
 
 
27 Dezembro - Dia da Sagrada Família
 
10. 00 e 12.00 Missa - Bênção dos Casais


 (dias 29 e 30 não haverá missa)

 
31 Dezembro

19.00 - Missa de acção de graças pelo ano  2015


1 Janeiro - Santa Maria Mãe de Deus

10.00 - Missa
12.00 - Missa
 

3 Janeiro - Epifania do Senhor

10.00  - Missa com Bênção das crianças


 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Papa faz 79 anos. Francisco é “aquilo que prega, mostrando ternura e proximidade”

17 Dez, 2015 - 07:07 • Aura Miguel
 
Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, a 17 de Dezembro de 1936, filho de emigrantes italianos, e trabalhou como técnico químico antes de se decidir pelo sacerdócio, no seio da Companhia de Jesus.
                                     
Foto: EPA/Eric Thayer
 
O Papa celebra esta quinta-feira o seu 79 º aniversário. Andrea Torniell, vaticanista italiano do diário “La Stampa” e responsável pelo site “Vatican Insider”, conhece Francisco desde os tempos em que ainda não era Papa.

Da sua relação de amizade com Jorge Mario Bergoglio - em entrevista à Renascença - destaca, sobretudo, a sua atenção a cada pessoa. Várias vezes o acompanhou a pé pelas ruas de Roma e reconhece que Francisco tem saudades dessa “liberdade”. Tornielli garante, no entanto, que agora Bergoglio é mais alegre e extrovertido do que nos tempos em que era cardeal e que o seu dia de aniversário é um dia como outro qualquer.

Como se pode definir a pessoa do Papa?
Um homem que encarna aquilo que prega e é capaz mostrar uma grande ternura e proximidade. É a sua principal característica. É claro que os Papas anteriores também viviam o que pregavam, mas a característica deste é mostrar proximidade para com as pessoas.

Conheceu pessoalmente Bergoglio, antes de ser Papa…
Conheci-o há dez anos, o primeiro encontro foi na Praça de São Pedro. Abordei-o para lhe dar um livro, ele não me conhecia e fiquei impressionado, porque não é sempre que um cardeal se disponibiliza para prestar atenção a um desconhecido. Ele ouviu-me, aceitou o livro, agradeceu-me muito e depois escreveu-me de novo a agradecer. Voltei a encontrá-lo várias vezes em casa de amigos, já era assim como é agora, com a sua faceta de padre espiritual, capaz de olhar para a vida da Igreja e ao mesmo para a vida das pessoas. Tal como hoje ainda faz, quando continua a confessar. Percebe-se que o que ele mais gosta é ser padre.

Falta-lhe ter mais contacto com as pessoas?
É difícil pensar que ele possa sair do Vaticano sem ser reconhecido, este é o problema. Faz-lhe falta poder sair sozinho, sem acompanhantes nem escolta, e poder entrar numa igreja, ir comer uma pizza ou fazer a vida que fazia dantes. Ele gostava muito de andar a pé, é difícil imaginar que o pudesse fazer agora, porque todos o reconheceriam.

Mudou alguma coisa, quando passou de Bergoglio a Francisco?
Sim, mudou: brotou dentro dele uma capacidade de sorrir e uma expressividade. Dantes era muito mais contido, era uma pessoa reservada.

Como pensa que vai passar o dia de anos?
Não me parece que ele goste de celebrações, nem de auto-celebrações. Mas será inevitável que, sendo o aniversário do Papa, venha a receber muitas mensagens de parabéns. Mas creio que, para ele, vai ser um dia igual aos outros.

A celebração, no entanto, começou já esta quarta-feira, no final da audiência pública semanal, com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro a cantar os “parabéns”; Francisco recebeu ainda um bolo especial, em forma de “sombrero”, oferecida por uma jornalista em nome do povo mexicano, que o aguarda na visita marcada para Fevereiro de 2016.

Bergoglio nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, a 17 de Dezembro de 1936, filho de emigrantes italianos, e trabalhou como técnico químico antes de se decidir pelo sacerdócio, no seio da Companhia de Jesus, licenciando-se em filosofia antes do curso teológico.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Jubileu da Misericórdia: Igrejas Jubilares

 

DOM JOSÉ ORNELAS CARVALHO, BISPO DE SETÚBAL
 
DECRETO
 
Pela Bula Misericordiae Vultus ("O Rosto da Misericórdia") do passado 11 de Abril, o Papa Francisco proclamou para toda a Igreja um Jubileu Extraordinário da Misericórdia, com início a 8 de Dezembro de 2015 e termo a 20 de Novembro de 2016.
 
Este Jubileu Extraordinário da Misericórdia é um tempo favorável para que a Igreja, nos tempos difíceis que vivemos, contemple a misericórdia de Deus por toda a humanidade que Ele tanto ama e por cada pessoa individual por quem Cristo deu a sua vida e, nessa experiência da Misericórdia divina, redescubra a urgência da sua missão de levar a todos a certeza do Amor de Deus, consciente de que só Ele abre as portas da esperança para um mundo novo por que tanto ansiamos.
 
Como aconteceu no Jubileu do ano 2000, também o Jubileu da Misericórdia não será vivido apenas em Roma, mas em todas as Dioceses, como experiência extraordinária de graça e de renovação.
 
Para que isto aconteça, o Papa Francisco estabeleceu que na Igreja Catedral e noutras igrejas de cada Diocese se abra uma "Porta da Misericórdia" onde os fiéis, atravessando-a, possam ser abraçados pela misericórdia de Deus e se comprometam a serem misericordiosos com os outros, como o Pai o é connosco.
 
Assim, depois de ouvir o colégio dos consultores e outros responsáveis da Diocese, declaro lugares da nossa Igreja diocesana nos quais todos poderemos beneficiar das especiais graças deste Jubileu, acolher a palavra do perdão e da misericórdia e renovar o dinamismo missionário:
 
- A Igreja Catedral;
 
- O Santuário de Cristo Rei;
 
- O Santuário de Nossa Senhora de Atalaia;
 
- O Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel.
 
Igualmente, peço aos párocos que no próximo dia 13, III Domingo do Advento, procedam, numa das celebrações com maior participação de fiéis, à abertura solene da porta da igreja paroquial, como sinal e apelo do início do tempo jubilar na comunidade paroquial, em comunhão com a Igreja diocesana e universal, utilizando a proposta litúrgica já divulgada e convidando toda a comunidade paroquial a entrar em tempo jubilar.
 
Recomendo que, em cada Vigararia, se organizem, ao longo de cada semana do Jubileu, tempos em que as igrejas estejam abertas e nelas sejam oferecidas, pelo clero, múltiplas oportunidades de celebração do sacramento da Reconciliação.
 
Setúbal, 10 de Dezembro de 2015.
 
+ José Ornelas Carvalho
Bispo de Setúbal
 
Padre António Manuel Costa Marques
Chanceler

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

D. Nuno Brás - Direito e Leis

Há já muito tempo que nos tentam vender a ideia de que as leis fazem o Direito. Ou seja, que as leis, fruto da vontade do “legislador”, fazem com que um acto seja bom. Como se a dignidade do ser humano mudasse consoante as leis que estão em vigor. No entanto, creio que parece evidente que a dignidade do ser humano e o Direito que dela dimana não mudam consoante a vontade daqueles que fazem as leis. É mesmo independente da vontade humana, está acima dela.
 
É claro que não podemos deixar de fazer aqui a distinção entre leis aprovadas por uma maioria representativa dos cidadãos e aquelas que são impostas por um qualquer ditador. Contudo, não devemos também esquecer a possibilidade de uma “ditadura da maioria”. É que nem sempre uma maioria parlamentar que aprova um conjunto de leis as elabora de modo a corresponderem à dignidade da pessoa humana. O mesmo é dizer: de modo a que essas leis expressem o Direito e ajudem os seus cidadãos a praticar o bem.
 
É que não são as leis que determinam o que é bom e o que é mau. Quando muito, estabelecem a fronteira entre aquilo que, num determinado Estado, é permitido ou proibido. A dignidade humana (e o Direito que dela dimana) está muito acima das leis (por exemplo, não é porque num país é permitido matar por causa da religião que isso se torna numa coisa boa).
 
As leis deveriam expressar o Direito. Mas nem sempre isso acontece. Existem leis más, que permitem aos cidadãos fazer o mal. Podem não ser sujeitos a multas; podem não ser olhados como tendo praticado uma ação má – mas nem por isso aquilo que fazem a coberto dessas leis é bom.
O Parlamento português, com votos de todos os quadrantes políticos, apressou-se, logo no início desta legislatura, a aprovar leis más, que colocam em causa a dignidade do ser humano e das realidades primeiras que são a sua vida e a sua família, e que deveriam ser respeitadas acima de qualquer lei. Se isto for um indicativo do que vai ser esta legislatura, mal irá o Direito no nosso país e, com ele, a dignidade da pessoa humana.
 
Há já muito tempo que nos tentam vender a ideia de que as leis fazem o Direito. Ou seja, que as leis, fruto da vontade do “legislador”, fazem com que um acto seja bom. Como se a dignidade do ser humano mudasse consoante as leis que estão em vigor. No entanto, creio que parece evidente que a dignidade do ser humano e o Direito que dela dimana não mudam consoante a vontade daqueles que fazem as leis. É mesmo independente da vontade humana, está acima dela.
 
É claro que não podemos deixar de fazer aqui a distinção entre leis aprovadas por uma maioria representativa dos cidadãos e aquelas que são impostas por um qualquer ditador. Contudo, não devemos também esquecer a possibilidade de uma “ditadura da maioria”. É que nem sempre uma maioria parlamentar que aprova um conjunto de leis as elabora de modo a corresponderem à dignidade da pessoa humana. O mesmo é dizer: de modo a que essas leis expressem o Direito e ajudem os seus cidadãos a praticar o bem.
 
É que não são as leis que determinam o que é bom e o que é mau. Quando muito, estabelecem a fronteira entre aquilo que, num determinado Estado, é permitido ou proibido. A dignidade humana (e o Direito que dela dimana) está muito acima das leis (por exemplo, não é porque num país é permitido matar por causa da religião que isso se torna numa coisa boa).
 
As leis deveriam expressar o Direito. Mas nem sempre isso acontece. Existem leis más, que permitem aos cidadãos fazer o mal. Podem não ser sujeitos a multas; podem não ser olhados como tendo praticado uma ação má – mas nem por isso aquilo que fazem a coberto dessas leis é bom.
 
O Parlamento português, com votos de todos os quadrantes políticos, apressou-se, logo no início desta legislatura, a aprovar leis más, que colocam em causa a dignidade do ser humano e das realidades primeiras que são a sua vida e a sua família, e que deveriam ser respeitadas acima de qualquer lei. Se isto for um indicativo do que vai ser esta legislatura, mal irá o Direito no nosso país e, com ele, a dignidade da pessoa humana.
 
http://www.vozdaverdade.org/site/index.php?id=5113&cont_=ver3